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PPA 2018/2021 estima investimentos da ordem de R$ 2,7 bilhões em obras e ações

13 de maio de 2017

Várzea Grande estima investir R$ 2,7 bilhões nos próximos quatro anos, segundo o Projeto de Lei que estabelece o Plano Plurianual – PPA de 2018 a 2021 e que foi encaminhado pela prefeita Lucimar Sacre de Campos no último dia 05 de maio para apreciação dos vereadores.

“É uma proposta pé no chão, pois entre recursos municipais, estaduais e federais estamos prevendo investir algo em torno de R$ 675 milhões por ano, num total de R$ 2,7 bilhões, valores estes que podem ser alterados para maior se forem confirmados diversos projetos elaborados e que aguardam apreciação dos Governos Estadual e Federal”, explicou a prefeita.

Ela sinalizou que existem muitos projetos em elaboração e que poderão se tornar realidade nos próximos quatro anos, por isso da flexibilização do PPA. “Se pudermos e se for factível, nós iremos alterar para maior, porque Várzea Grande é carente de recursos federais e estaduais, que por sua vez exigem projetos executivos, então a nossa proposta é exequível, mas o que nos interessa é ampliar a mesma”, ponderou a prefeita já assinalando que vai buscar mais recursos federais como a ampliação do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC que já tem assegurados quase R$ 500 milhões que tem previsão de investimentos até o ano de 2020”, disse Lucimar Campos.

O secretário de Planejamento, Edson Roberto Silva lembrou que o Projeto de Lei 54/2017 foi encaminhado com 10 dias de antecipação, já que o prazo legal era até 15 de maio próximo e que houve um amplo debate através de três audiências públicas.

“Chamamos para o debate a população, a sociedade organizada, segmentos econômicos, empresariais, enfim todos os interessados para discutir, inteirar e principalmente conhecer a realidade e a possibilidade destas previsões se tornarem realidade”, frisou o secretário de Planejamento e Coordenação.

Segundo a prefeita e o titular da pasta, as principais obras previstas são do PAC, referente a abastecimento de água, esgotamento sanitário, pavimentação asfáltica e habitação.

“Considero como essenciais às obras como a primeira Creche para Idosos, os 16 Centros Municipais de Educação Infantil – CMEIs, as antigas creches, as novas Escolas Municipais de Educação Básica; a Unidade de Pronto Atendimento – UPA do Cristo Rei, a retomada de obras paralisadas na administração passada das Unidades Básicas de Saúde – UBS, o Centro de Especialidades Odontológicas – CEO”, frisou a prefeita.

Lucimar Sacre de Campos sinalizou ainda que foi inserido no PPA a edificação de um Terminal Rodoviário em Várzea Grande, uma das mais antigas reivindicações e que a Administração Municipal pretende adotar como modelo para gerenciamento uma PPP – Parceria Público Privada para exploração dos serviços.

REVITALIZAÇÃO DA MALHA ASFÁLTICA:

Outra reivindicação feita com muita ênfase pela população e que deverá sair do papel é a pavimentação de pelo menos 300 quilômetros de novas ruas e avenidas, sendo que pelo menos 150 quilômetros serão em 25 bairros conforme projeto que se encontra no Ministério das Cidades aguardando aprovação do Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS.

“Este empréstimo já foi avalizado pela Caixa Econômica Federal – CEF que apontou ter o Tesouro de Várzea Grande capacidade de endividamento para contrair o empréstimo e pagá-lo em até 30 anos. Mas queremos avançar mais, por isso temos recursos próprios, recursos de emendas parlamentares estaduais e federais como já está em execução da duplicação da Av. Filinto Muller uma obra de quase 12 km que está sendo realizado em parceria com o Governo do Estado”, disse.

Lucimar asseverou que estes são projetos possíveis de serem executados em até quatro anos e que para isto necessita de recursos novos como financiamentos ou emendas parlamentares, além de convênios com os governos Federal e Estadual.

“Duas das principais avenidas de Várzea Grande e que são entroncamento das BRs-070/364 e 163, que são a Ulisses Pompeo de Campos e Governador Júlio Campos estão passando por obras de revitalização e melhorias, graças a um trabalho nosso junto à bancada federal e ao senador Wellington Fagundes, portanto, existe sempre a possibilidade de conseguirmos recursos federais e estaduais para obras”, disse a prefeita.

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA URBANA E RURAL:

A prefeita e o secretário Edson Roberto Silva apontaram ainda como fundamentais ações diversas como a regularização fundiária urbana e rural que está sendo executada em parceria pelo Município de Várzea Grande através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, sob o comando de Kalil Baracat e a Defensoria Pública de Mato Grosso.

“Temos uma estimativa de regularizar até 2020 entre 45 mil até 75 mil propriedades urbanas e rurais promovendo assim uma regularização fundamental para o crescimento ordenado da cidade que fica impedida de promover alguns investimentos justamente por causa da falta de regularização, o que penaliza a própria população”, disse Kalil Baracat.

POLITICA AMBIENTAL:

Outra previsão de investimento que a prefeita Lucimar Campos trata como prioridade é a política ambiental, principalmente a questão da implantação de pelo menos outros dois parques de lazer e preservação que é a retomada do Parque Berneck que estava sob litígio e a edificação de uma nova área provavelmente no grande Cristo Rei, em frente o Univag e próximo da Ponte Sérgio Motta o que irá beneficiar Cuiabá e sua população.

“Vamos investir na melhoria da qualidade de vida promovendo áreas para o lazer, sendo que nestes dois anos de gestão já fizemos isto com a revitalização do Parque Ecológico Tanque do Fancho e a inauguração do Parque Flor do Ipê”, explicou a prefeita.

Antes de concluir, Lucimar Campos asseverou que a execução de obras públicas promovem um aquecimento essencial na economia local com a geração de emprego e renda e pontuou que: “temos atualmente cerca de 50 empreiteiras realizando mais de 100 obras públicas gerando entre 2 mil e 3,5 mil empregos diretos e outros 7 mil até 10 mil empregos indiretos, pois havendo a circulação de recursos o consumo no comércio e na indústria crescem e asseguram o desenvolvimento”, disse ela lembrando que a construção civil é a segunda maior geradora de empregos diretos e indiretos.

Como gestora da segunda maior cidade de Mato Grosso, a prefeita manteve a previsão de realizar concurso público para preenchimento de vagas e pontuou que aguarda a conclusão de estudos para anunciar o número de cargos que serão colocados e garantiu que não faltarão recursos para a modernização da máquina administrativa com ênfase na questão da informatização dos serviços.

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